Imagine a seguinte situação:
Sendo um atleta bem sucedido, saudável e talentoso, que cuida da alimentação e da saúde de um modo geral... Você temeria a hepatite C?
Nos anos 50, 60, 70, 80 e 90, uma prática comum entre esportistas era injetar estimulantes e vitaminas utilizando agulhas que compartilhavam com os colegas, após esterilizá-las com água fervente. Pode parecer absurdo para quem vive na era dos descartáveis, mas esse procedimento, que visava melhorar o desempenho dos atletas, era normal naquela época.
Ora, um procedimento aceito por tanto tempo devia ser bastante seguro, certo?
Errado.
Nos anos 50, 60, 70, 80 e 90, uma prática comum entre esportistas era injetar estimulantes e vitaminas utilizando agulhas que compartilhavam com os colegas, após esterilizá-las com água fervente. Pode parecer absurdo para quem vive na era dos descartáveis, mas esse procedimento, que visava melhorar o desempenho dos atletas, era normal naquela época.
Ora, um procedimento aceito por tanto tempo devia ser bastante seguro, certo?
Errado.
Talvez você não saiba, mas a doença conhecida como hepatite C, transmitida pelo sangue e fatal, não dá sinais de sua existência. Uma pessoa afetada pode passar mais de 30 anos sem a manifestação de nenhum sintoma, o que dificulta sua identificação. Ou seja: muitos atletas estavam sendo infectados e sequer desconfiavam.
Recentemente, pesquisas feitas em universidades brasileiras constataram que ex-esportistas ocupam lugar de destaque entre os portadores da doença. Ex-jogadores famosos engajaram-se em campanhas para tentar alertar a população.
Mas se você não é afeito aos esportes, por que essa notícia te interessa?
Porque nosso país vive uma epidemia: pode haver 3,5 milhões de brasileiros infectados. As origens são diversas: transfusões de sangue realizadas antes de 1992; agulhas não esterilizadas em tatuadores, esteticistas e manicures; procedimentos cirúrgicos e compartilhamento de seringas para consumo de drogas, por exemplo...
Se você está certo de que não faz parte dos 95% de infectados que desconhecem ter a doença, você deveria assistir a este vídeo:
Porque nosso país vive uma epidemia: pode haver 3,5 milhões de brasileiros infectados. As origens são diversas: transfusões de sangue realizadas antes de 1992; agulhas não esterilizadas em tatuadores, esteticistas e manicures; procedimentos cirúrgicos e compartilhamento de seringas para consumo de drogas, por exemplo...
Se você está certo de que não faz parte dos 95% de infectados que desconhecem ter a doença, você deveria assistir a este vídeo:
O portador de hepatite C leva uma vida normal por décadas, sem sinais da doença. O vírus pode ser eliminado quando é identificado rapidamente, mas um diagnóstico tardio pode levar à morte. A boa notícia é que o exame é coberto pelo SUS e pela maior parte dos planos de saúde.
Uma conclusão?
Uma conclusão?
Não é preciso TEMER, mas sim CONHECER a hepatite C.